quarta-feira, 27 de abril de 2011

Solidão ou Não?


Muitas pessoas, muitas coisas: pai, mãe, avo, avó , papagaio, cachorro e sem falar nos amigos e nos “amigos” claro, outros conhecidos, alguns nem tão conhecidos assim. Nossa vida pode ser cheia de movimento e de agitação, mas até onde isso vai? Ate onde podemos colocar a “peneira na frente do sol ”? Eu digo que durante muito tempo! Mas uma hora a casa cai. Sozinhos temos que enfrentar a realidade, “o carinha” que mora dentro da cabeça de cada um é um homem (mulher) solitário e nada pode mudar isso. Por mais que tentemos dividir a vida com alguém essa outra pessoa realmente pode chegar muito próximo, mas nada além disso, assim, por mais ou menos tentativas que façamos e motivos que tivermos para distrações, no final vamos para o interior de nossas mentes sós, seja antes de dormir, seja no meio da noite ou mesmo na conturbada manhã vacilante.

Digo isso sem receio ou repreensão, apenas constatando a realidade como ela é, aceitando a solidão inerente ao homem. Alguns discordarão outros nem irão terminar de ler porem digo: concorda comigo o prisioneiro em sua cela escura, lembrando que no planejamento e na própria execução as pessoas mais próximas juravam tentar ou morrer juntos enriquecendo , porem nunca lembraram de jurar pagar juntos pelos pecados da sociedade, exemplos não faltam: lá no fundo do oceano o mergulhador pode reclamar cia? No profundo escuro a água preenche o espaço transformando seu pensamento em voz, uma grito no silencio maciço das profundezas.

Mas não se assuste estimado leitor, digo isso, pois de todos os ângulos que pude ver até hoje (meu único e egoísta ponto de vista :) vejo solitariamente um mundo solitário ao meu redor. Existem dias que o grupo se reúne, a diversão impera, ate mesmo quando uma cara metade se faz presente, por mais que ela perdure a verdade absoluta é que um determinado momento o grupo ira se dispersar, uma dia a diversão irá acabar, a segunda-feira irá chegar e mesmo em outro dia ela irá voltar para sua vida cotidiana e é exatamente ali no silencio do quarto, que alguns tentam disfarçar, ligando o som do radio, quem sabe a tv mas é imutável, e o momento acontece, encontramo-nos sós! E apenas com nossa cabeça encostada no travesseiro e ela, somente ela, nossa (as vezes nem tanto) estimada mente como cia.

A interrogação que deve-se fazer é: precisamos de mais alguém, ou estamos mais que bem acompanhados???

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