sexta-feira, 8 de abril de 2011
Três Fiandeiras
O destino é tudo, o destino é inexorável, e as três fiandeiras do destino são uma incógnita, e nunca saberemos que ponto ou que cor será acrescentando a linha do nosso futuro.
O gosto de cobre em minha boca é definitivamente uma materialização, a prova de como eu me sinto. Concordo com o poeta quando diz que somos o que sentimos: eu sou triste, circunspecto e melancólico; enfim, não sou nada. Amanhã posso não me sentir assim e, logo, não ser mais desta maneira. Às vezes isso pode passar, pode ir e vir e o espírito pode mudar, mas quando muda, mudamos junto. As pessoas não enxergam o que você pensa, não sabem das suas boas intenções, das suas más intenções, e isso pode não ser justo, mas o mundo não é justo e somos o que fizemos, o que fazemos, cada atitude, cada dia, cada escolha definem que tipo de pessoa você é..ou não é.
Pulo no vazio, vou rumo ao desconhecido, meu universo está desmoronando, se desfazendo, vai explodir e quem aperta o acionador sou eu. Um salto de fé, o mergulho na caverna inundada sem oxigênio. Apenas a esperança me move e sempre espero o pior - filosofia de vida, maneira de sobreviver ao caos dos outros e ao meu. Se prepare para o pior, espere o pior ainda, e surpresas, quando vierem, serão sempre positivas: sempre, nunca falha.
Inexorável ou não, o pouco do meu rumo que posso controlar já está calafetado com calamidades, todo revés já foi vislumbrado, não ha infortúnio que não tenho sido medido e ponderado.
Medo, dissimulação, dor, falsidade e decepção, um maldito destino. Mas estou pronto, pois não há outras alternativas agora. As surpresas que vierem -e elas virão- serão extraordinárias e maravilhosas!
...Mas acho não virão.
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