segunda-feira, 15 de setembro de 2008

AH POIS É...

Sei que não deveria, pois é o mais próximo de aparecer pelado que posso imaginar, uma nudez escrita, mas me deu vontade de mostrar, também não ache que é algo muito importante, são apenas vaga-lumes em um mundo que o sol manda no brilhar. Amanhã não é provável, mas um dia vou colocar uma poesia de verdade, algo que enterre meus versinhos lá no mais fundo do mar.(ha!)

Deitado, coberto e quente na tranqüilidade do aconchego vejo o sol raiar
já não agüentava mais esperar por ele, pois em dias inspirados de alegria, que a saudade nem me viu
tenho apenas o agora com que pensar
vejo que ainda sou boa pessoa, das que acredita na beleza como forma expressa de que Deus ama o amor e a alegria; E que a nós resta imitar ...
Porque só sentimos falta do que não temos ?E depois de ter já não queremos. Será o querer incompatível com o ter ou será que o ter é egoísta e sempre quer mais haver...
Mas no fim do dia, já na intermitência da luz, foi na sombra de um armário e de um lustre que eu vi a sua silhueta.
Vi uma boca e logo imaginei seu beijo. Qual espécie de armário e onde se encontrava a luz para produzir tão bela imagem que para quem consegue ver, logo deduz
na verdade não tinha armário muito menos luz. Apenas a saudade forte que faz a gente ver coisas que a imaginação produz. Mas não ache que foi uma miragem, tão pouco uma visão, foi o sonho do armário e da luz! Que importa que ele nem ela realmente existam. Para se ver a amada basta o amor, que o resto se aduz!




Agora um de verdade, anônimo pra mim pelo menos...

"Pourquoi faire ce tas de plaisirs, de frissons, de caresses, de pauvres promesses ?A quoi bon se laisser reprendreLe coeur en chamade,Ne rien y comprendre,C'est une embuscade"

"Porque fazer este amontoado de prazer, sentir o estremecimento, as carícias de pobres promessas? É bom deixar um coração se repreender, lá nada ha para não compreender, apenas a incessante busca"

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